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Explosivos líquidos

WASHINGTON (Reuters) - Substâncias químicas que existem nos armários de banheiro de quase todo mundo poderiam ser usadas para fazer uma bomba que causaria sérios danos em um avião. O problema é alvo de alertas de especialistas há anos.

A polícia britânica anunciou na quinta-feira ter descoberto um plano para explodir aviões em pleno vôo entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Após isso, as autoridades proibiram que passageiros embarquem em vôos comerciais com qualquer tipo de líquido, como bebidas, gel de cabelo e cremes.

"Meu palpite é que eles estão proibindo essas coisas porque obviamente elas podem ser combinadas a bordo de modo que não pareçam uma bomba quando passarem na máquina de raio X", disse Alfred Blumstein, criminologista da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh.

Coisas banais como removedor de esmalte, desinfetante e tinta de cabelo contêm compostos químicos que podem ser combinados para criar um explosivo que não seja detectável por máquinas feitas para localizar explosivos plásticos.

"Ainda há uma ameaça importante quanto a explosivos para a qual nossos procedimentos não estão preparados, com a bagagem de mão", acrescentou Blumstein, que fez parte de uma comissão da Academia Nacional de Ciências dos EUA que em 1998 elaborou um relatório sobre a detecção de explosivos na aviação comercial.

Explosivos plásticos podem ser escondidos em garrafas e outros recipientes de aparência inocente, que passariam incólumes pelas máquinas de raio X.

"Eles não têm como detectá-los se eles não estiverem montados como bomba, porque vão parecer apenas um monte de coisas sem importância", disse Blumstein.

Os responsáveis pelos ataques a bomba no metrô e em um ônibus de Londres, em julho do ano passado, usaram explosivos caseiros a base de peróxido, escondidos em mochilas.

Um explosivo químico chamado triperóxido de triacetona, ou TATP, pode ser obtido misturando-se ácido sulfúrico, encontrado em alguns desentupidores de pia, peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e acetona.

Algumas combinações podem ser criadas com outros compostos, como o ácido hidroclórico, facilmente transportável numa pequena garrafa de vidro.

Um dos explosivos mais conhecidos é a nitroglicerina, um líquido amarelo claro ou incolor que às vezes é capaz de provocar uma explosão só com uma sacudida vigorosa. Composta pela combinação cuidadosa de glicerol ou glicerina com ácido nítrico ou sulfúrico, ela é muito instável e muitas pessoas já se feriram ou morreram tentando produzi-la.

Já houve várias tentativas de usar esse tipo de explosivos em aviões. O chamado "shoebomber", Richard Reid, um britânico seguidor de Osama bin Laden, foi surpreendido ao tentar detonar explosivos escondidos em seus sapatos em dezembro de 2001.

Em 1994, fundamentalistas islâmicos detonaram explosivos líquidos num avião da Philippine Airlines que ia para o Japão, matando um passageiro japonês e ferindo outros dez.

O especialista em terrorismo internacional Mark Ensalaco, da Universidade de Dayton, em Ohio, disse que a operação desbaratada na quinta-feira parecia ser idêntica. "Idêntica com os explosivos líquidos, que parecem ser montados dentro do avião", disse ele.